“Qual seria a sua decisão se você tivesse a possibilidade de escolher? Optaria por uma vida breve aqui na Terra, para depois de poucos anos separar-se de tudo e nunca mais voltar? Ou diria "não, obrigado"?”
Esta é a pergunta que Jostein Gaarder nos deixa ao terminar a leitura deste livro. Mais uma obra excelente do autor, mas não tão boa quanto O Dia do Curinga, e melhor que O Mundo de Sofia com seu final confuso.
A Garota das Laranjas é a história de um garoto de 15 anos que recebeu uma carta póstuma do pai falecido há 11 anos. Nesta carta, o pai conta a sua história com a Garota das Laranjas. Uma história carregada de significados e mensagens filosóficas, como é característica de Gaarder.
O autor reflete sobre nossa existência como parte de um universo imenso e qual o significado disso tudo.
Toda a mensagem do livro é passada através de uma história de amor. Linda, diga-se de passagem. “Aguento esperar até que meu coração comece a sangrar de aflição.” Clichê. Mas mesmo assim, eu adorei.
Gosto das obras de Jostein Gaarder e gostei desta também. É um livro rápido, com conteúdo e sem ser cansativo. Porém, considero que esta receita de “pai que se comunica com filho depois da morte” está se tornando um pouco lugar-comum. Mas deu certo no livro.
A obra não é extraordinária, mas é boa. E dá pra terminar a leitura sabendo que ainda existem livros que não são uma afronta à nossa inteligência e ao nosso intelecto.
dos livros que li recentemente,esse foi um dos que mais gostei,achei a historia singela e muito bonita.
ResponderExcluirum abracao.
Esse livro parece ser bom, valeu pela dica!!! Ainda tenho alguns livros na frente, mas pretendo ler esse tb.
ResponderExcluirMas que vontade de ler esse livro!
ResponderExcluirAdorei sua resenha e estou doida para ler este livro. Gaarder é sensacional!
ResponderExcluirGaarder tem algumas marcas registradas: a primeira, de montar livros com "histórias dentro de histórias dentro de histórias"... Isso faz com que muitos o achem chato (é sério, conheço muita gente que tem essa opinião), por não conseguir seguir as inter-histórias.
ResponderExcluirA segunda marca é carregar no tempero da filosofia, de nos fazer pensar, de nos instigar a fazer perguntas. Talvez seja esta a sua principal qualidade - trazer conceitos filosóficos, nem sempre fáceis de assimilar, a uma linguagem leve, cativante, rápida.
Se ainda não leu, leia "O dia do Curinga". Estou curioso prá ler sua opinião...