domingo, 29 de agosto de 2010

05 Livros Que Você Devia Ler

1. A Cor Púrpura - Alice Walker:
O livro conta a história de Celie, uma mulher negra sofrida que vive na América racista do início do século. A história se baseia na descoberta do que é ser mulher, de conseguir força para viver quando você tem certeza que está no fundo do poço, sem um pingo de dignidade. A obra de Alice Walker é fantástica. Escrita em formas de carta para Deus e depois para sua irmã Nettie, a autora consegue passar toda a dor e sentimentos da personagem principal.




02. Ratos e Homens - John Steinbeck:
Este livro é maravilhoso. A linguagem é simples, o ritmo de leitura é rápido e a história é fantástica. O livro conta a história de dois amigos completamente diferentes, marginalizados e que vivem de empregos temporários em fazendas ganhando o suficiente para moradia e alimentação, mas que sonham com uma vida melhor. John Steinbeck descreve os personagens e a história de maneira genial, que é impossível não se sentir cativado pelo Lennie.




03. Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcelos
Não faz parte dos clássicos da literatura brasileira, o que é realmente uma pena. Para mim, José Mauro de Vasconcelos com a história de Zezé ganha de muitos autores considerados “os melhores”. É um livro infantil, mas com uma profundidade e com uma história que será muito melhor aproveitada por adultos.






04. Correndo Com Tesouras - Augusten Burroughs 
É um dos meus livros preferidos e eu nunca consegui fazer uma resenha decente pra ele. O livro conta a história de Augusten que vive com a família do psiquiatra de sua mãe em uma casa onde nada é normal. Há rumores de que a história não seja verdadeira, apesar do autor jurar que são suas memórias anotadas em diários por anos. Independente da veracidade da história ou não, o livro é fantástico. O humor é ácido e a leitura é muito rápida e fácil.




05. Em Algum Lugar do Passado - Richard Matheson
Eu levei um tempo para me empolgar com esse livro. Achava ele meio sem noção no começo. Mas depois, quando eu percebi que ele era realmente sem noção, eu me apaixonei. É uma história de amor em que os personagens não estão separados pelo espaço, mas sim pelo tempo. A forma que Richard Matheson conta a história faz com que consigamos reconstruir tudo em nossa mente e entender a diferença dos mundos em que os personagens vivem e que mesmo assim é possível haver amor.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Harry Potter e a Ordem da Fênix

Hoje me deu vontade de postar. Não faço ideia porque, pois nem a inspiração veio, apenas o desejo de escrever alguma coisa. Como estava falando sobre Harry Potter, vou escrever um comentário sobre o melhor da série, ou seja, Harry Potter e a Ordem da Fênix. 
Quando ele saiu há sei lá quantos anos atrás, eu ainda era uma pessoa preguiçosa e pensei “nossa, não acredito que tem 700 páginas”. Mas como o quarto tinha acabado de uma maneira que implorava pelo próximo, eu venci minha preguiça e encarei o livro. E qual não foi minha surpresa que eu não apenas li, como devorei em poucos dias.
A escrita da JK está mais madura ainda que a do livro anterior e o ritmo para leitura é frenético. É impossível parar de ler.
Sem contar que é em Harry Potter e a Ordem da Fênix que as coisas começam realmente a se esclarecer. Dumbledore começa a contar a verdade pro Harry e o Voldy ganha força, apesar de ainda ser em surdina.
O tenso desse livro é só que a JK tem a pachorra de matar o Sirius. E sério, acho que eu nunca chorei tanto em um livro quanto quando vi que ele morreu. Talvez só no livro seguinte com a morte do Dumbledore. Mas enfim...
Outra coisa realmente sensacional nesse livro é a luta Dumby versus Voldy. Acho que nunca esperei tanto para ver uma cena no cinema quanto essa, mas óbvio que a Warner acabou com a genialidade da cena e aquele Michael Gamble definitivamente não chega aos pés do verdadeiro Alvo Dumbledore.
Se você tivesse que escolher apenas um Harry Potter dos sete livros, escolha este. Mas saiba que vai ser impossível ler só o quinto sem viciar na série ou pelo menos ficar curiosa pelos anteriores e consequentemente, pelos seguintes.

domingo, 8 de agosto de 2010

Harry Potter e o Cálice de Fogo

E chegamos ao quarto livro da série. Harry Potter e o Cálice de Fogo. Top 15 dos melhores livros que já li na minha vida. A partir deste livro, a história fica simplesmente sensacional.
Harry não é mais uma criança. A história não é mais para crianças. JK Rowling já mostra uma escrita bem mais madura, com personagens mais maduros e sombrios.
Em o Cálice de Fogo, quando Harry volta para Hogwarts descobre que a escola sediará o Torneio Tribuxo, que não acontece há muito tempo, e que um campeão das três melhores Escolas de Magia da Europa, será escolhido para representar a sua e ainda ganhar um prêmio. Potter não tem idade para concorrer e misteriosamente seu nome vai parar no Cálice de Fogo, fazendo dele o quarto campeão.
A história começa a partir daí e conta com dragões, esfinges, explosivins, pelúcios, personagens malignos e Harry até começa a se apaixonar. É o tipo de livro que – ainda mais se você está lendo pela primeira vez – não consegue largar até chegar ao final, porque a história se torna cada vez mais interessante.
Várias perguntas são respondidas ao longo deste quarto livro, além de surgir novas questões que ainda não têm respostas.
Mas, como nem tudo é perfeito, JK deixa algumas brechas. Por exemplo, um dos comensais da morte de Voldermort, o chama pelo nome. Ao longo do que foi construído durante a série, jamais um seguidor de Voldemort o chamaria por qualquer outra coisa que não fosse “Lorde das Trevas”, menos ainda pelo nome, que todos temem.
O filme deste livro, para mim, é o pior de todos os filmes até agora. Tá, talvez não seja pior que O Enigma do Príncipe, mas o Dumbledore cinematográfico acaba com a minha vida. Sinceramente, eu no lugar da JK falaria para Warner “vocês podem fazer o que quiser no filme, mas por favor, não façam um Dumbledore que corre, grita e sacode seus alunos”. O Dumbledore do filme é caótico. Bastava dar uma lida em quem e como era o personagem na sua breve descrição em a Pedra Filosofal para se ter certeza que o Michael Gamble interpreta algum outro bruxo que definitivamente está longe de ser o melhor personagem da série Harry Potter.
Mas enquanto o filme é uma decepção, o livro é genial. A história é muito mais sombria e as mortes começam acontecer com o retorno de Lord Voldemort. Aliás, o capítulo em que Voldy retorna e se reúne com seus seguidores, é um dos melhores que eu já vi.
Quando li este livro pela primeira vez, em 2001, eu pensei “uau”. Hoje, nove anos depois, lendo pela milésima, eu continuo pensando “uau”. A única coisa que mudou é que começo a perceber alguns detalhes que não percebia antes, mas que não alteram o meu favoritismo pela obra. Não adianta. Para mim Harry Potter é genial e merece ser apreciado por todos.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Scott Pilgrim - Vol. 1

Eu adoro ler HQs, mesmo meu namorado falando que eu não consigo entender a genialidade. Talvez eu não consiga mesmo. Mas ainda assim, eu gosto de lê-las. Chego até gostar bastante de algumas, como é o caso de “Retalhos” que é um dos melhores livros que eu já li. Mas também chego a não gostar realmente de outras, como é o caso de Scott Pilgrim – Volume 1.
Quando vi do que se tratava, fiquei curiosa para conhecer a obra. Gosto de historinhas tranquilas, até meio “bobas”. São legais para passar o tempo. Mas Scott Pilgrim ultrapassa o limite do bobo. “Bobo” é “A Fantástica Fábrica de Chocolates”. Bobo é o “Diário de Um Banana”. Scott Pilgrim é sem nexo, confuso e extremamente babaca.
Se livros costumam ser melhores que filmes e Scott Pilgrim já é ruim na versão escrita, fico imaginando a versão cinematográfica... Mas não tenho muita esperança de um filme que o protagonista é o Michael Cera...
Enfim, voltando ao assunto. Quando eu percebi que este livro não ia acrescentar nada a minha vida, a única coisa que me manteve lendo, foi que não gosto de abandonar leituras pela metade. De Scott Pilgrim não dá para aproveitar nem os desenhos. Não que, para mim, isso conte alguma coisa. Mas tem gente que lê HQs só para apreciar a arte. Portanto, se você gosta de apreciar desenhos bem feitos e/ou ler histórias bem contadas, mantenha-se longe deste livro.
Como eu disse, a história é tão sem nexo que chega a ser confusa. Teve várias partes que tive que voltar as páginas para ter certeza que a continuação era aquela. Do nada, sem explicação nenhuma, o assunto muda. Ele está sonhando e de repente não está mais. Juro que não consegui entender direito.
Resumidamente, Scott Pilgrim é a história de um babaca de seus vinte e poucos anos que não faz absolutamente nada da vida e começa a namorar uma menina de 17 anos, após ficar um ano sofrendo por ter terminado um relacionamento. Enquanto sai com esta menina do Ensino Médio, ele começa a sonhar – ou não – com uma outra garota, sai com ela também e do nada tem que lutar contra ex-namorados malignos. Pois é, você deve estar pensando “o que diabos é isso?”. Não se preocupe. Eu também pensei. E agora que terminei de ler esta porcaria, a única coisa que eu fico pensando é que lá se foi uma hora da minha vida que não volta nunca mais.