Eu não gosto de gatos, mas adoro Burroughs. Teria sido bem melhor se fosse com cachorrinhos que, por sinal, Burroughs não gosta.
O livro são anotações curtíssimas sobre o convívio do autor com gatos e as reflexões feitas a partir daí. Algumas você consegue enxergar além dos gatos, os gatos passam a ser meros personagens de uma mensagem maior. E, para mim, é aí que se encontra a genialidade do livro.
Ta, talvez o livro esteja longe de ser genial, mas eu sou suspeita para falar, pois como eu disse, gosto do autor. Mas acho a leitura válida: é rápida, boa e realmente dá pra tirar algum proveito do livro.
O livro são anotações curtíssimas sobre o convívio do autor com gatos e as reflexões feitas a partir daí. Algumas você consegue enxergar além dos gatos, os gatos passam a ser meros personagens de uma mensagem maior. E, para mim, é aí que se encontra a genialidade do livro.
Ta, talvez o livro esteja longe de ser genial, mas eu sou suspeita para falar, pois como eu disse, gosto do autor. Mas acho a leitura válida: é rápida, boa e realmente dá pra tirar algum proveito do livro.
“[...] O ambiente mágico está sendo intimidado a desaparecer. Não há mais rena verde no Forest Park. Os anjos estão deixando todas as alcovas no mundo inteiro, o ambiente no qual unicórnios, pés-grandes e renas verdes existem está cada vez mais ameaçado, como as florestas tropicais e as criaturas que nela vivem e respiram. Quando as florestas são derrubadas para dar lugar a motéis, Hiltons e McDonald’s, morre também toda a magia do universo.”
William Burroughs – O Gato Por Dentro – Página 26