quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Os Mercenários

Os Mercenários é um filme com um elenco impecável, todas as grandes estrelas dos filmes de ação, porém um detalhe praticamente sem importância foi deixado de lado: o roteiro. Se você tem bons atores quem precisa de uma boa história, não é?
O filme é fraquíssimo, não fazia ideia do que esperar porque realmente não conhecia muito ele (tudo que eu sabia se resumia em que foi gravado no RJ e que o Sylvester Stallone não pagou o que devia para a produtora de Fernando Meirelles). Mas quando você começa a assistir o filme, o mínimo que se espera é que tenha uma boa história para te prender a atenção e não apenas um Sylvester Stallone com 200 anos que mal consegue falar e os outros artistas dando porrada sem razão aparente.
E sabe o que acontece por causa dessa falta de roteiro? Eles resolvem simplesmente matar todo mundo por causa da Gisele Itié que possui um inglês escrotíssimo. O que é pior: a causa não é nem nada do tipo “sequestraram minha esposa, vou matar um por um” ou algo do gênero, Itié é simplesmente uma personagem aleatória que colocaram na história só deus sabe por quê.
Não vou negar que a cena do Stallone, Arnold Schwarzenegger e Bruce Willis realmente é muito boa, mas duas horas de filme possuir apenas uma cena de 1 minuto que valha a pena, é porque realmente tem algo errado.
Está entediado em casa no domingo e não tem o que fazer? Assista o filme porque vale para passar o tempo, assim como aqueles filminhos água com açúcar da Sessão da Tarde.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Preciso Te Contar Uma Coisa


Preciso Te Contar Uma Coisa narra a história de Jenny, uma protagonista escrota, que quando sua vida está começando a dar certo com Mike, seu futuro marido, surge um amor do passado que traz com ele um grande segredo. Oh, original, né? 
E como se não bastasse a originalidade do enredo, são 330 páginas de pura enrolação de o que diabos é este segredo.
Mulher apaixonada é uma das coisas mais estúpidas que existe por aí, mas Jenny supera todos os limites da estupidez humana. Não sou uma feminista de merda nem nada do tipo, mas não faço ideia o que está acontecendo com as escritoras hoje em dia que supervalorizam homens e tratam mulheres como lixo. Primeiro foi a Stephanie Meyer que estragou a cabeça de milhares de adolescentes escrotas. Tudo bem que Melissa Hill não chega nem perto do machismo de Meyer, afinal algumas personagens suas ainda têm solução, contudo só o jeito que a protagonista é tratada pelo namorado, é suficiente para passar bons momentos de puro ódio. E esta solução de suas personagens também possui algumas ressalvas, pois elas dizem algo de “não quero desistir da minha vida profissional para casar e ter filhos”, mas soa extremamente falso como um “só estou dizendo isso porque essa é a característica número um da mulher independente de hoje e não porque realmente acredito”.
A história é recheada de clichês e quando eu digo recheada é porque realmente a autora juntou todos os clichês existentes no mundo e espalhou ao longo do livro.
Definitivamente é um livro tosco, mal escrito e confuso. E seu enredo parece mais uma webnovela mexicana do Paraguai do que realmente a história de um livro.