quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Alexandre Herchcovitch


Não sei se você se interessa por moda ou por livros sobre moda, mas eu acabei de ler um livro sobre o Alexandre Herchcovitch e venho aqui recomendá-lo quem gosta deste assunto.
O livro é da Coleção Moda Brasileira que conta com vários títulos de alguns bons estilistas brasileiros, e o primeiro é o do  Herchcovitch. É mais um livro de fotos do que de texto. Reúne foto de desfiles e coleções do estilista e um pouco de texto contando a história e as influências de Alexandre.
É bem legal a nível de curiosidade, apesar de ser bem superficial. Eu não sei onde vende ou quanto custa, peguei na biblioteca da minha faculdade e pretendo pegar os outros volumes também.
Mas caso alguém se interesse é Alexandre Herchcovitch - Coleção Moda Brasileira - Vol. 01, da editora Cosac Naify, de 2007.

sábado, 23 de outubro de 2010

O melhor é o impossível


Hoje minha resenha vai ser um pouco estranha. Me deu vontade de escrever, mais especificamente sobre este livro, mas não sei se eu gostei do livro ou se ao menos, eu entendi o livro direito.
Eu nunca tinha ouvido falar nem de “O melhor é o impossível” e nem de Robert Carter, mas meu namorado achou esse livro na biblioteca da nossa faculdade, pegou, leu e me disse para ler também.
O que é bom neste livro é que ele é muito rápido, são quase 170 páginas escritas em linguagem coloquial que se lê sem nem perceber.
Mas quanto ao livro... Primeiro, ele começa de uma maneira que me remete à lembranças pessoais desagradáveis, o que já me faz tomar um posicionamento contrário ao livro. Segundo, ele é meio confuso.
A história começa com uma prima mudando pra casa do personagem principal, depois vai para uma ereção na escola, passa por ele brigando com um garoto por dinheiro e cortando o pé do menino com cortador de grama (e o que aconteceu com este cara que nunca mais foi mencionado?) e, chega em uma parte na qual, ao cuidar de duas crianças, Harris está brincando de esconde-esconde com elas e a bebezinha morre por se esconder na geladeira. Depois disso, tem o casamento de seu irmão, ele bebe uma jarra de cerveja, surta, vai morar num chalé de recuperação psiquiátrica, lembra de uma irmã que foi separada dele logo quando criança e acaba o livro morando com a mãe da menininha que morreu escondida na geladeira. Isto faz algum sentido pra você? Para mim não faz muito. Não sei se eu sou inteligente demais para a mediocridade do livro; ou se minha inteligência é medíocre demais para o conteúdo do livro. 
Assim, não sei se te dizer se deve ler ou não. Talvez sim. Quem sabe você consiga entender e possa vir me explicar o sentido desta história.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sherlock Holmes

Quando fiz o post dos “Cinco Livros Supervalorizados que nem valem tão a pena assim", levei um certo tempo pensando no quinto livro que eu devia colocar. Não cheguei a nenhuma conclusão e acabei colocando “Os Subterrâneos” do Kerouac.
Tudo que eu escrevi sobre ele é verdade e eu não mudei minha opinião, mas não queria ter colocado ele. Primeiro, porque o autor é supervalorizado e não o livro. E segundo, porque eu tinha certeza que tinha algum outro que merecia o lugar, mas não conseguia lembrar qual.
Alguns dias depois conversando com meu namorado, ele me abriu os olhos para qual eu queria: Sherlock Holmes. Acho que as obras de Sir Conan Doyle deveriam ser as primeiras da minha lista. 
Lembro que quando era pequena, eu e meu irmão adorávamos um seriado que passava na Nickelodeon que era “Shirley Holmes” ou “As Aventuras de Shirley Holmes”, qualquer coisa desse tipo. Eu até queria ser detetive quando crescesse. E eu pensava “nossa, quando eu for maior, quero muito ler Sherlock Holmes porque se esse seriadinho é assim tão legal, imagine a obra original?”. Doce ilusão. O seriado infantil da Nick era absurdamente mais legal que as histórias do “titio Sherlock”.
Não consigo entender onde se encontra a genialidade de Arthur Conan Doyle. Dá até raiva de tão forçada que são as deduções de Holmes. O autor pode dar a explicação que quiser como o porquê do Sherlock enxergar as coisas daquele jeito, que para mim não desce.
Por sinal, acho genial demais a obra de Jô Soares – O Xangô de Baker Street – em que todas as deduções que o Sherlock Holmes dele faz, estão erradas.
As histórias de Sherlock Holmes são ruins, mal escritas e forçadas. Ponto. Pode ser um clássico, mas não vale a leitura.
Pra finalizar, alguém saberia me explicar de onde diabos vem o “Elementar, meu caro Watson”?

sábado, 9 de outubro de 2010

Desaparecidas

O que me chamou a atenção neste livro foi o comentário do Stephen King na capa do livro: “Tess Gerritsen é leitura obrigatória na minha casa”. Foi a segunda vez que li um livro só porque tinha um comentário de King, o outro foi As Ruínas. Mas eu gostei bastante do livro.
É o típico livro que você quer ler e saber o que vai acontecer. Os capítulos acabam de uma maneira que faz com que você tenha/queira ler o próximo, e o próximo e o próximo... Apesar deste livro ter quase 400 páginas, eu comecei a lê-lo em um domingo de madrugada e terminei na segunda-feira a tarde. O livro é escrito em um ritmo que faz com que sua leitura seja bem veloz.
O livro conta a história de uma mulher que foi encontrada viva no necrotério e que depois acaba fugindo e fazendo reféns em um hospital. E a história é mais sobre o que esta mulher quer realmente.
O primeiro problema é quando você descobre qual o real motivo de tudo aquilo, não parece ser uma razão forte suficiente para tudo que aconteceu. E o outro problema é que as coisas meio que se resolvem rápidas demais ao final do livro.
Mas apesar disso, a leitura vale a pena. É um bom livro para ler e passar o tempo.